Data de divulgação: 22/5/2005

ABRAFIPA na WQA Aquatech USA 2005
Dácio Múcio de Souza, Vice-presidente e Diretor de Comunicação da ABRAFIPA, marcou presença na conferência da seção internacional da WQA Aquatech USA 2005 International Exhibition and Educational Conference, realizada de 29 de março a 2 de abril em Las Vegas, Estados Unidos. Antônio Carlos Camargo, Liberto Sanz Anguita e Guilherme Antonio Muller, diretores da ABRAFIPA, também estiveram no evento visitando a feira de negócios, denominada Water Opportunity Show. Todos viajaram com recursos próprios de suas empresas.

O evento celebrou a joint venture na organização entre a WQA e a RAI,de Amsterdã, promotora da Aquatech, resultando num evento único para a América do Norte. A iniciativa registrou crescimento global de 50%em relação a 2004, atraindo visitantes e empresas de todo o mundo, com a presença de 4.292 visitantes, contra 2.854 em 2004.

O número de empresas expositoras – 331 - aumentou em 60% em relação ao ano passado (207), e a área de exposição teve crescimento de 48%. “Atendemos ao desejo do mercado de realizar um evento unificado entre a WQA e a Aquatech e esperamos números ainda maiores para as próximas edições em Chicago, em 2006, e Orlando, em 2007 ”, comemorou Peter Censky, Diretor Executivo da WQA.

Em defesa do setor

A exemplo dos anos anteriores, como diretor representante da América Latina, Dácio Múcio de Souza apresentou na conferência internacional um relatório dos principais avanços no Brasil em relação a normas e certificações de qualidade para o setor, incluindo a NBR 14908:2004, para aparelhos por pressão; a NBR 15176:2004, para aparelhos por gravidade; e a determinação da Portaria 191 do INMETRO, compulsória para os aparelhos com sistema elétrico incorporado fabricados e/ou comercializados no País.

Dácio também se manifestou contra o aumento da taxa anual para os membros internacionais, atualmente em 790 dólares para fabricantes e 450 para distribuidores, no que foi apoiado por Danny Taragan, de Israel.“No Brasil, muitas outras empresas poderiam se associar à WQA, mas um custo tão elevado dificultaria a adesão pela alta taxa do dólar no País. Vamos agora formar uma comissão para discutir o assunto”, explica Dácio.

Pela Diretoria de Comunicação, Dácio estabeleceu contato com Karen Smith, nova editora-executiva da revista Água Latinoamerica, para favorecer a divulgação de notícias da ABRAFIPA na publicação.

A água no mundo

A conferência revelou dados interessantes sobre a regulamentação da água no mundo, conforme informações de Tom Bruursema, recém-nomeado para o Comitê de Normas e Regulamentações.

Canadá: A CSA está trabalhando para acrescentar requerimentos específicos ao Canadá em adição às normas ANSI/NSF para produtos de ponto de uso no País. Coréia: O Ministro do Meio Ambiente está revisando a lei de Água Potável. França: Uma força-tarefa está tentando obter uma cópia traduzida das novas normas para conhecer os requerimentos dos testes para ponto de uso, em termos de performance e segurança de materiais. Itália: Mudanças drásticas foram impostas por um decreto que inclui restrições à comercialização de produtos norte-americanos. A Aqua Itália e a Aqua Europa estão trabalhando para reduzir essas restrições em níveis razoáveis. Taiwan: A norma BSMI baseada na ANSI/NSF 42 deve ser aprovada até o fim do ano. Outras normas devem entrar em pauta logo após a aprovação.

Poluição da água no Brasil

Conforme dados divulgados em maio pelo IBGE, a poluição da água atinge 38% dos municípios brasileiros, principalmente os mais populosos. Entre junho de 2001 a junho de 2003, 2.121 municípios registraram ocorrência de poluição freqüente nas águas dos rios, lagos, enseadas, represas, açudes, baías, nascentes, águas subterrâneas etc.

A proporção de municípios afetados pela poluição das águas é maior no Sul (45%) e Sudeste (43%). Os estados que mais registraram essa ocorrência foram: Rio de Janeiro (77%), Amapá (69%), Espírito Santo (60%), Pernambuco (56%) e Santa Catarina (55%).

No outro extremo, Piauí (7%), Tocantins (12%), Acre (18%), Amazonas (19%) e Mato Grosso (25%) apresentaram as menores proporções. O despejo de resíduos industriais, óleos ou graxas (inclusive derramamento de petróleo) foi apontado por 521 municípios como uma das principais causas de poluição da água.
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